Cordão de Oração - 33 nós - Pulseira - Cetim
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Cordão de Oração - 33 nós - Pulseira - Cetim

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Cordão de oração com 33 nós compostos por sete cruzes sobrepostas, em cetim.

Tem um circunferência total de 23cm (que pode conter variações de centímetros para mais ou para menos).

Sua confecção é inteiriça, ou seja, sem a presença de fechos ou emendas

O cordão de oração e a Oração de Jesus

Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, tem piedade de mim, pecador!”

Uma das mais antigas e simples tradicionais orações dos cristãos hoje volta a difundir-se, graças à publicação do livro “Relatos de um Peregrino Russo”, no século XIX, bem como sua difusão pelo Ocidente durante o século XX. A Oração de Jesus – baseada naquela súplica profunda do publicano – é o centro da vida espiritual de tantos fiéis de Cristo, e para a boa execução dessa prática, disponibilizamos os meios para ela: o cordão de oração, conhecido em russo como “chotki”, ou em grego como “komboskini”.

Um instrumento vindo do céu

Diante da necessidade da Salvação, Deus nos agraciou com um meio seguro de ascensão. De acordo com uma tradição, foi Santo Antão, no século III, quem recebeu o presente; de acordo com outro relato, foi São Pacômio, seu discípulo, no século IV. Já era prática entre os monges à época recitar os 150 Salmos diariamente. Contudo, não poucos eram analfabetos, e diante da impossibilidade de ler os textos ou decorá-los, Santo Antão e São Pacômio prescreviam meios de piedade alternativos para seus seguidores. Eles instruíam que recitassem orações suplicantes, rendendo graças a Deus, continuamente, e iniciava-os na oração por meio da contagem de cada uma dessas súplicas. Às vezes, eles contavam jogando pedrinhas em um cesto: uma pedrinha a cada oração. Ou amarravam pequenos nós em um cordão, e passava-se de nó em cada súplica. Entretanto, como o demônio quer conduzir todos à danação, fazia de tudo para impedir a piedade: derrubava os cestos com as pedrinhas, desatava os nós dos cordões etc. Segundo a tradição que remonta o santo cordão a Santo Antão, a Santíssima Virgem apareceu-lhe em sonhos, ensinando-lhe a fazer nós especiais, compostos por sete cruzes sobrepostas, que mesmo todas as potências do inferno não poderiam desatá-los. De acordo com a tradição que remete a origem a São Pacômio, foi São Gabriel Arcanjo quem apareceu, ensinando-lhe a fazer um nó. Assim originou-se o cordão de oração.

O simbolismo

Como não poderia deixar de ser, o cordão de oração não é apenas um instrumento para oração, mas um objeto rico em simbolismo. Ele pode conter vários números de nós. Quando composto por 33 nós, lembra-nos a idade de Nosso Senhor quando se ofereceu em Sacrifício na Cruz. Os nós voltam a encontrar-se, formando um cordão praticamente sem fim, relembrando-nos que devemos “orar sem cessar”, segundo os ensinamentos de São Paulo.

Quando o primeiro e o último nó se encontram, eles unem-se em um maior: o Alfa e o Ômega – Jesus, que é a origem e o fim de tudo: Dele viemos e para Ele devemos retornar. Ainda desse grande nó, desce um cruz: o instrumento de nossa salvação. Representando não apenas o Santo Sacrifício de Jesus, mas também Sua Vitória sobre a morte na Páscoa. A cruz também nos lembra que devemos abandonar as coisas deste mundo pela busca dos bens espirituais.  Em alguns cordões, ainda encontramos uma franja – especialmente nos modelos da tradição eslava –, e ela representa as lágrimas derramadas pelo arrependimento sincero de nossos pecados.

O cordão é negro, simbolizando as trevas nas quais repousa a humanidade quando apartada de Jesus, e para onde somos atraídos pelo pecado. Os cordões são feitos de lã, assim nos mantém em contato físico com o cordeiro, remetendo-nos ao Cordeiro de Deus, Jesus, que se ofereceu por nós, tomando para Si todos os pecados da humanidade e purificando-nos pela Sua Misericórdia. Recorda-nos, ainda, que somos as ovelhas guiadas pelo Bom Pastor, que não titubeia em deixar todo rebanho para recuperar uma única ovelha que se perde; Ele é atraído pelo balido desesperado da ovelha desgarrada, que é a oração profunda e suplicante.

Entre os nós são inseridas contas, que nos recordam da presença necessária da Santíssima Mãe de Deus. Assim como Nossa Senhora está intimamente unida a Jesus, também estão unidos aos nós as contas, e ao passarmos os dedos sobre elas, prestamos honra a Ela.

Como utilizar o cordão de oração?

Segurando a Cruz:

Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Santo Deus, Santo Forte, Santo Imortal, tem piedade de nós

Santo Deus, Santo Forte, Santo Imortal, tem piedade de nós

Santo Deus, Santo Forte, Santo Imortal, tem piedade de nós

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo, assim como era no princípio, agora e sempre, e pelos séculos dos séculos. Amém.

Em cada nó:

Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, tem piedade de mim, pecador!

A cada conta:

Santíssima Mãe de Deus, intercede por mim, pecador!

Essa é uma instrução básica, mas que pode sofrer pequenas alterações. Em diferentes nações, a oração foi um pouco estendida ou mesmo encurtada, como por exemplo: “Senhor Jesus Cristo, tem piedade de mim”. As orações à Santíssima Virgem também podem ser substituídas por outras jaculatórias. Aconselhamos, contudo, que todos que pretendam iniciar a piedosa e tradicional prática da Oração de Jesus e o uso do Cordão de Oração, leiam o livro “Relatos de um Peregrino Russo”, inigualável em sua capacidade de transmitir o método da oração, como preparar o espírito e indicar o caminho para o progresso nessa via de salvação.

 

 

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